11/16/2008

Dia Estranho

Sexta-feira, chuva passageira, estranha chuva numa tarde de verão
Enfim a conversa aconteceu,
Estranho o cheiro de terra molhada, como me acompanha
Uma confluências de energias rodava aquela tarde, não poderia ser uma tarde normal,
Conheci de perto a Luz, a musa que toma para si toda luz.
Eu já conhecia, nos meus sonhos e no universo de projeções mentais,
ela vai permanecer no meu imaginário, mas não com sua forma, sim no seu conteúdo, que é tão complexo e doce. Como é doce seu falar, seus gestos, com é o brilho dos seu olhos num fim de tarde.
A coragem me falta, como sempre me faltou.
Encanto que não queria que ficasse restrito a minha confusa cabeça,
não nasci para o amor, a contemplação artística da Luz, me resta.
E Apenas o que espero, já que não posso alcançar a Lua.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ninguém nasce para o amor, se nascessemos para algo seria para se mecanizar no mundo em que vivemos, contudo sua contradição se expõe em exprimir o belo e extrair o que lhe há de mais humano, ou seja, o que algumas pessoas chamam de amor...

A pequena revolucionária...